Favoritíssimo ao acesso no começo do campeonato, conforme comentado pelos veículos nacionais de comunicação esportiva, o Naça tornou-se um dos mais retumbantes fracassos do futebol amazonense neste purgatório que é a série D.
O Nacional foi eliminado em casa, com duas rodadas de antecedência. Atualmente é o lanterna da chave e se a competição fosse por pontos corridos, estaria no Z4 (rebaixamento).
Alguns feitos memoráveis do Nacional na série D 2015 diante de seus adversários:
Náutico: os macuxis fecharam o elenco apenas na semana do primeiro jogo, e já na primeira rodada perderam 4 pontos por jogar com o time quase todo irregular. Detalhe: o Nacional não venceu o jogo. O estádio onde a partida ocorreu ostentava uma placa de "futebol amador", e foi a desculpa pro primeiro fracasso nacionalino no torneio.
Vilhena: Em casa, na "ARENAÇA" (perdão!) o Nacional penou pra vencer. Os gols saíram no segundo tempo após a estranha expulsão de um jogador do Vilhena ocorrida no intervalo de jogo. Atualmente o Vilhena está a ponto de abandonar o campeonato pois está sem elenco. Na verdade já declarou que abandonou. Alguns nacionalinos comemoraram este abandono antes da hora, pois seriam "três pontos garantidos" pro Nacional.
Rio Branco: fez o que tinha que fazer nas duas partidas contra o Nacional. Pegou um time inferior, ruim, medroso, cansado, tonto e sem comando extra-campo, e venceu as duas partidas.
Remo: Depois do pior jogo de um time amazonense na Arena da Amazônia, o qual já cansamos de esculhambar, o "bode expiatório" (nem tanto assim...) foi deslocado para as categorias de base e Paulo Morgado assumiu pra juntar os cacos e tentar uma vitória redentora em Paragominas, contra o Remo.
O Naça até começou aguerrido, mas naquela partida já era tarde demais pro elenco nacionalino. Desentrosado, sem o devido preparo físico, e por isso mesmo emocionalmente instável , não tinha inteligência pra enfrentar os obstáculos normais impostos por um adversário apenas esforçado de um torneio naturalmente difícil.
QUANDO, o Remo conseguiu abrir o placar num gol achado, embora fruto de um lindo chute do meio da rua, o Nacional heroicamente tentou reunir forças pra tentar o empate. Digo heroicamente porque o time é ruim, e deu uma certa pena ver um grupo desorientado buscando forças onde não tinha, com mais fé em alguma força sobrenatural, que obviamente não apareceu, do que nos próprios pés.
Então veio a genialidade artística incomparável de Felipe Manuel. Foi uma lambança tão feia, tão burlesca, tão ridícula, que qualquer recuperação emocional do time ficou impossível. Repito: se ele tentar repetir a manobra, não conseguirá.
Abster-me-ei de comentar o jogo de ontem. O sentimento é mais de revolta do que de tristeza. O Nacional dentro de campo mereceu seu cruel destino.
Mas como alguém bem lembrou, respondendo a quem dissera que o sonho tinha acabado:
"O QUE ACABOU HOJE FOI O PESADELO. O SONHO JÁ TINHA ACABADO HÁ TEMPOS."